Mulher de embaixador grego é 

transferida para presídio de Bangu


A brasileira Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na manhã de sexta-feira (30)


Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, foi transferida para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, neste sábado (31). Ela é suspeita de ter participação na morte do diplomata. Outro suspeito, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, está na cadeia do Batalhão Especial Prisional (Bep), da PM.
Ontem, o delegado Evaristo Pontes Magalhães, da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), disse que o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, 29, e seu primo, Eduardo Moreira de Melo, 24, confessaram ter matado o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. O crime ocorreu na noite de segunda (26), em Nova Iguaçu.
Em seu depoimento, Eduardo, que também está preso, afirmou que a mulher do embaixador, Françoise Amiridis, 40, não participou da execução, mas teria encomendado o crime por R$ 80 mil, “se tudo desse certo”. O valor seria pago 30 dias depois.
“Os três planejaram previamente a morte do embaixador. O Eduardo esclareceu os detalhes”, afirmou o delegado.
“Ele [Eduardo] foi contatado pelos dois e seria a peça-chave da vigilância [do imóvel onde o crime aconteceu, uma casa que pertencia ao Casal]. O Sérgio iria matar o embaixador, e a viúva ficaria fora, com a filha”, explicou Magalhães.
Em depoimento, Françoise disse que estava em um shopping com a filha, na noite do crime, e que retornou por volta de 1h [de terça], após o jantar.
O casal e uma filha de dez anos têm residência fixa em Brasília, mas a família tem uma casa de apoio em Nova Iguaçu. O imóvel está situado próximo ao local onde moram parentes de Françoise. Quando estão na cidade, é ali que eles se hospedam.
Amiridis está no cargo desde janeiro e foi cônsul-geral da Grécia no Rio de Janeiro de 2001 a 2004. Ele conheceu Françoise em 2002, e o casal estava junto havia 15 anos. O matrimônio, no entanto, não estava registrado oficialmente, informou o delegado.
UOL

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