"Fomos coagidos pela polícia", diz candidato onde Enem foi cancelado






Os alunos que estavam no Centro de Educação Profissional e Ambiental Escola das Dunas, no distrito de Pitangui, em Extremoz, disseram que foram coagidos por policiais militares para decidir se permaneceriam no local onde foi aplicado a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (09). "Eles chegaram com agressividade nos coagindo e perguntando se a gente ia ficar ou não", contou Laiorrany Guedes, 25 anos. 

O clima entre os candidatos que não conseguiram realizar a prova era de frustração e indignação. "Foi um absurdo o que aconteceu. Não havia condições de ninguém fazer prova", explicou Josimeire Batista, 25 anos. 


Apesar da confusão, alguns alunos conseguiram fazer a prova e já sabiam qual era o tema da redação. Foi o caso da estudante Lauriceia Jaciara. Ela contou que a prova, marcada para começar às 12h, só teve início às 15h03. "Saber o tema da redação não ajudou em nada. Não havia condições psicológicas para escrever", disse.


Os alunos sabiam o tema porque ficaram aguardando o início da prova no pátio da escola e boa parte dos estudantes estavam com celular. 

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o coordenador operacional do Enem no Rio Grande do Norte, coronel da Polícia Militar, Alarico Azevedo não atendeu as ligações. 

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