Tenente da PM diz ter álibi e nega participação na morte de lutador na Zona Sul
Crime foi registrado na manhã desta segunda-feira no Conjunto Cidade Satélite. Oficial da PM é o principal suspeito de ser o autor do crime
O tenente da Polícia Militar, Iranildo Félix, suspeito de ter matado a tiros o professor de MMA, Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, na manhã desta segunda-feira (10), no Conjunto Cidade Satélite nega a autoria do crime. De acordo com informações chefe de investigações da 11ª Delegacia de Polícia, Humberto Miranda, o suspeito diz ter um álibi, que comprova que ele não estava no local na hora do crime.Segundo o investigador, ainda não está comprovada a participação do policial no crime, porém muitos indícios apontam para ele como o principal suspeito. Ainda segundo o chefe de investigações testemunhas disseram que dois homens em uma moto chegaram na academia e foram logo atirando. “Como eles estavam com os rostos encobertos pelos capacetes, não foi possível identificar os suspeitos”, disse.
O delegado Silvio Fernando, titular da 11ª DP, disse que o tenente alegou estar em outra academia no momento do crime. Segundo ele, as informações foram verificadas e na academia foi confirmada a presença do policial, porém em um horário após o que o crime foi cometido.
O policial militar é lotado atualmente no Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e entrou para a Polícia Militar em 2006. De acordo com o coronel Lenildo Sena, Iranildo costuma ter um bom comportamento, é calado e bastante calmo e atualmente atuava como segundo tenente.
Crime
O crime foi registrado na manhã desta segunda-feira (10), na Rua Serra da Jurema, no Conjunto Cidade Satélite, em uma academia de ginástica. Além dele, outro jovem ainda não identificado também foi baleado e levado para o hospital.
De acordo com informações do chefe de investigações Humberto Miranda, o tenente era aluno de artes marciais e teria se desentendido com o professor há cerca de duas semanas. Segundo relatos, os dois teriam se desentendido porque a vítima não aceitava o comportamento violento do policial durante as aulas.
Ainda segundo relatos de outros policiais militares, o tenente vinha sofrendo de transtornos mentais e estava apresentando um comportamento muito violento, fato que não foi confirmado pela PM. Armado de pistola calibre ponto 40 ele teria seguido até a academia e matou o professor com nove tiros e ainda atingiu o outro homem, que também era instrutor com um tiro na perna.
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